sexta-feira, 26 de maio de 2017

Saúde à mesa: Espinafre 



O espinafre, embora nativo do Médio Oriente, é um hortícola cultivado à escala mundial, muito apreciado e consumido em todo o mundo. Contrariamente ao que muita gente pensa, não pertence à família das crucíferas, mas sim à família Amaranthaceae da qual também fazem parte a beterraba, a acelga e os grãos amaranto e quinoa. A sua época de produção é entre os meses de Março e Maio e Setembro e Outubro e encontra-se disponível em 3 formas diferentes – sabóia, semi-sabóia e baby leaf. No momento da compra, deve optar-se sempre pelo espinafre de folha bem verde, firme e suculenta.
 
A sua presença habitual em saladas, sopas e sumos nos diversos tipos de cozinha e gastronomia, pode levar-nos, por vezes, a esquecer quão bom e valioso é do ponto de vista nutricional.
Mas o que será que faz dele um alimento tão extraordinário? Aparentemente, basta olhar para as suas folhas verdes escuras para perceber que estamos perante um super-alimento! Analisando o seu perfil nutricional, percebemos que além de ser uma fonte generosa de fibra (1 chávena tem cerca de 20% da dose diária recomendada de fibra), é também rico em magnésio, que tal como a vitamina K importante na manutenção da saúde e densidade dos nossos ossos, participa também na diminuição dos valores de pressão arterial e do risco cardiovascular. O seu teor em vitaminas A e C também não pode ser menosprezado, atribuindo-lhe um papel importante na prevenção de lesões na parede das artérias, da formação de trombos e por isso, da arteriosclerose. É uma excelente opção para incluir na alimentação para as mulheres que estão a pensar engravidar ou no início da gravidez e que pretendem aumentar a sua ingestão de ácido fólico. Apesar de ser bastante rico em ferro, a sua biodisponibilidade é baixa, mas nada como dar uma ajuda com uma boa dose de vitamina C (por exemplo um sumo de laranja ou um kiwi no final da refeição). Apesar de todo um rol de benefícios, é importante que pessoas com predisposição para desenvolver cálculos renais, (massas sólidas de pequenas dimensões nos rins e vias urinárias) consumam este hortícola de forma moderada – o ácido oxálico pode dar origem a cálculos de oxalato.

Se ainda não está convencido, saiba que o espinafre coleciona vários fitonutrientes que lhe confere um poder anti-inflamatório e características hipoglicémicas, hipolipidémicas e protectoras contra o desenvolvimento de obesidade e de alguns cancros. São exemplo disso os flavonoides, os carotenoides (com função anti-oxidante e um papel importante na diminuição do risco de degeneração macular e cataratas – luteína) e os nitratos, todos importantes no controlo da inflamação. Certamente já ouviu falar dos efeitos nocivos que concentrações altas de nitratos acarretam (especialmente quando falamos num contexto de aditivos alimentares), no entanto é importante compreender que a presença natural destes compostos em concentrações baixas, como se verifica no espinafre (cerca de 0,4mg/100g), parece ter efeitos benéficos ao nível do trato intestinal e na saúde cardiovascular.

A somar a esta lista de vantagens, estas folhinhas verde escuras são extremamente versáteis e por isso, só precisa de escolher de que forma mais gosta de as consumir, sendo que saltear e cozinhar a vapor são as melhores técnicas de confeção para conservar a sua densidade nutricional. A ingestão em crú é também uma excelente opção, uma vez que não se verifica a perda de cerca de 25% do seu conteúdo em folatos, como nas opções cozinhadas.

A Nova Roda dos Alimentos portuguesa recomenda a ingestão diária de 3 a 5 porções de hortícolas (1 porção = 180g em crú). Tem à sua escolha uma enorme variedade que vai desde os vegetais de folha verde escura do grupo das crucíferas até às leguminosas como as ervilhas e as favas, mas faça por incluir estes alimentos em todas as refeições, variando o mais possível e reservando sempre um espacinho para o nosso querido espinafre.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Saúde à mesa: Sardinhas



Sardinha
Rica em ómega-3 e vitamina B12 a sardinha é um óptimo alimento para a saúde do coração., uma vez que ajuda a prevenir doenças cardiovasculares. Os seus ácidos gordos polisaturados potenciam ainda a memória e previnem situações inflamatórias como a artrite reumatóide.

Benefícios cardiovasculares: sardinhas são ricas em vários nutrientes que podem ajudar na saúde cardiovascular. Elas são uma das fontes mais concentradas de Ômega-3 ácidos graxos EPA e DHA, que foram encontrados para triglicérides mais baixos e níveis de colesterol. Sardinhas são uma excelente fonte de Vitamina B12, que promove a saúde cardiovascular, uma vez que está intrinsecamente ligada a manter os níveis de homocisteína em equilíbrio; homocisteína pode danificar as paredes das artérias, com níveis elevados, e pode ser um fator de risco para aterosclerose.

Ossos e Articulações: Sardinhas são uma excelente fonte de cálcio para construção do osso e contem surpreendentemente altas concentrações de Vitamina D, um nutriente não tão prontamente disponível na dieta. A vitamina D evita inflamação indesejada e ajuda ossos na sua absorção de Cálcio. as Sardinhas são uma grande fonte de fósforo, também, um mineral chave no reforço da matriz óssea. Estudos recentes também mostram que o ômega-3 encontrados em abundância em sardinhas ajudam na cartilagem das articulações e ajudam a regular e estabilizar o equilíbrio de colágeno e minerais nos ossos e tecido circundante.
Prevenção do Câncer: Por muitos anos, os pesquisadores já sabiam que a Vitamina D participa na regulação da atividade das células. Porque o ciclos celulares desempenham um papel tão importante no desenvolvimento do câncer, o consumo ideal de vitamina D pode vir a desempenhar um papel importante na prevenção de vários tipos de câncer.
O Selênio, da qual a sardinha também são uma fonte muito boa, é um mineral com potente ação antioxidante, cuja ingestão tem sido associado à redução do risco de câncer. O Ômega-3 ácidos graxos encontrados na sardinha também foram ligados a diminuição do risco de vários tipos de câncer, incluindo o câncer colorretal, câncer de próstata e câncer de mama. Regular a ingestão de ômega-3 foi revelado particularmente eficaz contra os cânceres relacionados com células do sangue ou linfa, como a leucemia, mieloma múltiplo e linfoma não-Hodgkin. O consumo de peixes gordos, como a sardinha, apresenta substancial proteção contra o carcinoma de células renais, a forma mais comum de câncer de rim.
Saúde dos olhos: Os altos níveis de ômega-3 os ácidos gordos essenciais na sardinhas, oferecem proteção substancial contra a degeneração macular (DMRI) do olho, uma condição na qual a visão fina se deteriora, resultando em perda de visão central e é a principal causa de cegueira em pessoas com mais de 50. Estudos também sugerem que o consumo de ômega-3 os ácidos gordos também reduz o risco de síndrome do olho seco, uma causa comum de queixas oculares.
Pele e cabelo: Os ômega-3 encontrados na células da pele, estimula a produção de fortes fibras de colágeno e elastina, que contribuem para a pele com aspecto mais jovem. Ômega-3 também são conhecidos por aliviar manchas da pele e manter a boa brilho do cabelo. Ômega-3 fornece alimento para os folículos capilares, ajudando o cabelo crescer e evitar a perda de cabelo. Uma fonte rica de proteínas também é importante para o crescimento do cabelo. O alto teor de proteína de frutos do mar ajuda a manter o cabelo forte e saudável.
Fonte de proteína: sardinhas são ricos em proteínas, que nos fornece aminoácidos. Nossos corpos usam aminoácidos para criar novas proteínas, que são as bases para as células. As proteínas são a base dos músculos e tecidos conjuntivos, anticorpos que manter nosso sistema imunológico forte, e entregar oxigênio e nutrientes por todo o nosso corpo.
Benefícios da Sardinha Para Cérebro e Sistema Nervoso: A vitamina B-12 contribui para o bom funcionamento do sistema nervoso. Consumo de ômega-3 os ácidos gordos podem ajudar a reduzir as chances de desenvolvimento da doença de Alzheimer.

Saúde à mesa: Pimento





Pimento
Para quem não sabe o pimento vermelho e o vermelho são o mesmo, mas um é a versão amadurecida do outro. A diferença é que a versão madura do pimento tem o dobro da vitamina C e 11 vezes mais betacaroteno.  No caso dos pimentos amarelos e laranjas, começam também por ser verdes. 
O pimento são ricos em vitamina C e são uma boa fonte de betacaroteno e vitaminas do complexo B. Também contém flavanóides e capsaicinóides , fotoquímicos que reduzem as inflamações. 
O pimento é bom para prevenir;
Cancro da pele e Cancro da próstata- pimentões são ricos em antioxidantes e compostos anti-inflamatórios que são essenciais para a prevenção do câncer. Danos dos radicais livres às células e inflamação crónica são factores de risco comummente associados ao desenvolvimento do cancro. . Parece que os fitonutrientes no pimentão são uma óptima maneira de reduzir o risco dessas condições.
Artrite- Os muitos fitonutrientes obtidos do pimento têm propriedades anti-inflamatórias. Este apoio anti-inflamatório não é apenas grande para a prevenção do cancro e de doenças, mas também protege o coração e pode reduzir o risco de condições decorrentes de inflamação crónica, como a artrite.

Dicas na utilização e compra dos pimentos:
- Escolha pimentos com pele justa e firme.
- Guarde os pimentos, por lavar, no saco plástico no frigorífico, conservam-se por uma semana.
- Asse o pimento na grelha até que a pele fique preta. Coloque-o num saco por 15 minutos para que acabe de assar ao vapor. Retire do saco, retire também a pele, corte em tiras ou cubos e sirva.

Saúde à mesa: Abacate



Abacate 
Sabe-se que existem mais de 500 variedade de abacate no mundo. O abacate é originário do centro- sul do México, algures entre 7000 e 5000 a. C. Os arqueólogos no Peru descobriram sementes de abacate enterradas em sepulturas incas datadas de 750 a. C.

Porque razão se deve comer abacate?
Os abacates contém principalmente gordura monoinsaturada saudável para o coração Em comparação com qualquer outro fruto , os abacates contém mais proteínas , potássio , magnésio , ácido fólico, vitaminas do complexo B, vitama E e K.
São igualmente ricos noutros nutrientes e químicos vegetais bons para reduzir o colesterol, ajudam a combater o cancro da próstata  e e caratenóides que ajudam o corpo a absorver nutrientes solúveis em gordura e protegem contra o cancro, problemas oculares e doenças cardíacas.


O abacate é bom para:

Gengivite e outras doenças das gengivas- o abacate ajuda a reduzir a ocorrência de gengivites e outras doenças periodontais.

Doenças de pele - O creme de abacate e vitamina B12 revelou ser bom para as erupções da psoríase.

Colesterol elevado e saúde cardíaca - O  consumo de abacate regulamente ajuda a reduzir o colesterol elevado, o chamado mau colesterol e provoca o aumento do chamado colesterol bom.

Diabetes- Estudos têm provado que o consumo regular de alimentos ricos em gordura moninsaturada , principalmente, o abacate, em doentes com diabetes , conseguem ter um controlo muito melhor da glucose e dos triglicéridos .

Artrite-  Um suplemento dietético feito a partir de uma combinação de soja e óleo de abacate pode aliviar os sintomas artrite.

Selecção e conservação
Escolha abacates que estejam moles ao toque, mas não demasiado moles ( estes são bons para o guacamole)
os abacates Hass ficam pretos quando estão maduros
As outras variedades requerem que se aperte ligeiramente para verificar se estão maduros.
Os abacates maduros devem ser mantidos no frigorífico
Se comprar o abacate ainda verde, deixe-o à temperatura ambiente até amadurecer

Preparação e sugestões de refeições
Corte o abacate no sentido com comprimento e torça-o para separar as duas metades. Retire o caroço e escave a polpa com uma colher.
Se o abacate não for consumido de imediato regue-o com sumo de limão para não escurecer.
Coloque cubos de abacate em saladas.
O abacate e a lima combinam na perfeição.
Os brasileiros adicionam abacate aos gelados e comem-no muitas vezes com um pouco de açúcar por cima.
Os filipinos fazem uma bebida com puré de abacate, açúcar e leite.

Saúde à mesa: Abóbora




A abóbora vem da palavra grega " pepon" ou melão grande.  A idade das sementes de abóbora encontradas no México estimou-se em 7500 anos. As abóboras eram um dos principais suportes da cultura nativa americana, usada não apenas como alimento mas também para fazer tapetes e outros produtos a partir da casca. A primeira tarte de abóbora acredita-se que foi feita por antigos colonos que escavaram uma abóbora por dentro e a encheram com leite, mel e especiarias e depois a assaram. 
Porque se deve comer abóbora? 
A abóbora é uma boa finte de fibra, potássio, selénio, vitamina A  e betacaroteno, alfacaroteno, betacriptoxantina e luteína. As sementes de abóbora também são óptimas. São fonte de ómega - 3 e fitosteróis,  úteis para baixar o colesterol e para problemas na próstata.

A abóbora é boa para: 
  • Diminuição do risco de alguns cancros
  • Ajuda a quem tem diabetes, pois o seu consumo regular ajuda a diminuir a glucose no sangue. 
  • As sementes de abóbora, consumidas regularmente, são boas para ajudar a reduzir o colesterol alto, bem como a hipertensão.
  • As sementes por serem ricas em ácidos gordos e ómega - 3 podem ser benéficas para quem sofre de asma .
Dicas para utilizar a abóbora, escolher, conservar:
  • Uma vez aberta, a abóbora deve ser consumida no mesmo dia. Escolha as abóboras mais pesadas e com boas formas.
  • Para usar, remova o pé da abóbora com uma faca afiada e corte-a ao meio. Retire as sementes e fiosm( guarde as sementes para torrar se quiser).
  • Pode cozer a abóbora em água ou a vapor. Cozida em água demora cerca de 20 a 30  minutos. Ao vapor coze em cerca de 12 minutos.
  • Para torrar as sementes de abóbora lave-as bem primeiro. Espalhe-as depois sobre uma folha de papel vegetal. Leve ao forno a 200º C durante cerca de 20 a 30 minutos até ficarem secas. Deixe arrefecer e sirva. Pode temperá-las de sal se desejar. 

Saúde à mesa: carne de peru


A carne de Peru é frequentemente incluída em dietas de baixa gordura. Esta carne tem um teor de gordura muito baixo, com apenas 1 grama de gordura por 1 grama de carne.
Os benefícios do peru incluem redução dos níveis de colesterol e uma melhoria na resistência do sistema imunológico. É também conhecida pelo seu alto teor de proteína.
A carne de peru também é uma boa fonte de Niacina, Vitamina B6 e Selênio . Estes nutrientes ajudam na produção de energia.O Selênio também serve como anti-oxidante e ajuda a aumentar a imunidade.
A carne de peru também contém também Potássio, Fósforo, Zinco e Ferro. Dois outros importantes nutrientes encontrados no Peru incluem triptofano e serotonina, que ajuda no aumento da imunidade.
 
Parte Nutricional do Peru: 

Existem vários nutrientes no peru, portanto, consumir esta carne magra melhora a saúde de várias maneiras. Aqui estão alguns factos da parte nutricional da carne de peru.


  • Cada 100 gramas de peru contém 160 calorias. 72 dessas calorias estão contidos na gordura.
  • Uma porção de peru também contém Vitamina B6B12NiacinaRiboflavina e Ácido pantotênico.
  • Minerais, tais como FerroZincoPotássioFósforo e Selênio são também obtidos aparte desta 100g.
Ajuda no combate à depressão : A carne de peru é rica em  5-hidroxitriptofano (5-HTP) que  é um aminoácido encontrado em pequenas quantidades em alimentos como peru e bananas, é uma forma de triptofano, aminoácido presente no leite e derivados, grão de bico e carnes em geral. 5-HTP é a molécula que o corpo utiliza para produzir serotonina, uma molécula que ajuda a elevar o humor.
Enquanto muitos antidepressivos artificialmente tentam reorganizar a utilização da serotonina, o 5-HTP dá ao corpo mais da matéria prima de que necessita para fazer mais serotonina. 5-HTP é muito bom em atravessar a barreira hemato-encefálica, o que significa que é uma molécula que pode entrar no cérebro rapidamente para ajudar a alcançar a mudança necessária na química cerebral do bem-estar
Os Benefícios do Peru também incluem os níveis de insulina equilibrados.
Benefícios do peru na Musculação:
Muitos especialistas recomendam a carne de peru para quem faz musculação, especialmente hambúrgueres de peru. Eles são ricos em proteínas e contêm uma pequena quantidade de carboidratos e gordura. Um hambúrguer de peru tem cerca de 200-250 calorias e 30 gramas de proteína, que ajuda a construir e manter a massa muscular magra. Isso ajuda a cumprir as necessidades diárias de calorias e proteínas para os atletas ou praticantes. Devido aos nutrientes adicionais encontrados no peru, como vitaminas e minerais. 
Benefícios do peru para Diabéticos:Alguns especialistas em saúde recomendam peru para os diabéticos, pois ajuda no controle dos níveis de açúcar no sangue.
Benefícios do peru para Colesterol elevado:A quantidade de colesterol no peru depende da escuridão da carne. o Peito de peru que é carne branca contém um menor nível de colesterol, em comparação com carne escura. Portanto, é melhor evitar a carne de peru escura para o colesterol elevado. É possível reduzir os níveis de gordura através da remoção da pele a partir de carne de peru.
Benefícios do peru para a Insónia:Triptofano, que é encontrado em carne de peru, é utilizado pelo cérebro para produzir serotonina. A serotonina é um neurotransmissor que acalma o clima e leva a uma sensação de bem-estar que é benéfico para aqueles que sofrem de insónia. O selênio é outro nutriente encontrado no peru, que promove o sono e aumenta a muito a imunidade. Muitas pessoas também comem peru para a insónia, pois contém as vitaminas B3 e B6, que ajudam a controlar a doença.
Benefícios do peru na Perda de Peso:Recomenda-se frequentemente a se comer carne de peru para a perda de peso, pois é rica em proteínas. Proteína retarda a digestão, fazendo assim você se sentir saciado por muito tempo após a refeição. Isso significa que você vai ser menos propensos a comer demais durante a sua próxima refeição. Se você quiser incluir o peru na sua dieta de perda de peso, opte por carnes brancas que são baixas em calorias. O Peito de peru sem pele também é uma boa opção. 

Benefícios do peru para a visão:

- A carne de peru é uma boa fonte de zinco, um mineral que ajuda a cuidar dos seus olhos, uma vez que mantém suas funções normais. Comer carne de peru dá uma protecção dupla para os olhos, porque contém niacina, uma vitamina que protege os olhos contra as cataratas.

Saúde à mesa: Açafrão - da índia

O açafrão-da-índia é um membro da família do gengibre. Também conhecido como açafrão indiano e é o ingrediente responsável pela cor amarela- alaranjada do caril e da mostarda. Os rizomas, extensões do tipo de raízes a partir do caule da planta, são as partes usadas para fazer o pó de açafrão e são também usadas para fazer mostarda, dar cor à manteiga e a outro tipo de alimentos.
Supões-se que o açafrão-da -índia seja original da índia Ocidental e é usado lá pelo menos há 2500 anos. Chegou à China no ano 700 , viajando depois por toda a África. No séc. XIII Marco Polo escreveu sobre esta especiaria, maravilhado com um vegetal  que exibia qualidades tão semelhantes ao açafrão. 
O uso do açafrão-da-índia como agente corante para alimentos e tecidos remonta a 600 a. C. .Na Europa medieval  era usado como um substituto mais barato do açafrão. 
Introduzido na Jamaica no séc. XVIII fez daí o seu percurso até à América do Norte.
Porque razão devemos consumir açafrão.da índia?  
O açafrão-da- índia contém importantes vitaminas e minerais, como o ferro, manganésio, potássio, vitamina B6 e vitamina C. A curcumina é um fitoquímico existente nesta especiaria que tem fortes propriedades antioxidantes e que tem sido bem explorada no combate ao cancro e a inflamações.
O açafrão-da-índia é bom para:
  • Cérebro danificado( perdas cognitivas)
  • Cancro da pele: a curcumina já provou em diversos estudos ajudar a diminuir o crescimento celular das células cancerígenas. 
  • Cancro da mama- Passa-se a mesmas situação que com o cancro da pele. A acção da curcumina abranda o crescimento das células cancerígenas. 
  • Próstata- Estudos demonstraram que a  curcumina reduz a expressão dos genes do cancro da próstata , o volume dos tumores e a quantidade de nódulos.
  • Cancro do cólon- A mesma situação que o efeito nos outros cancros já referidos.
  • Saúde cardíaca - O açafrão-da - índia usado regularmente na alimentação baixa os triagliceróis e o colesterol VLDL.
  • Demência e Alzheimer- O consumo regular desta especiaria demonstrou em alguns estudos poder ajudar a baixar proteínas oxidadas e as cotoquinas inflamatórias associadas à doença de Alzheimer. 
Dicas de utilização, preparação e sugestões para usar a especiaria nas receitas:
  • Quando comprar o açafrão-ada índia em pó compre em pequenas quantidades para se conservar fresco e com as suas propriedades benéficas activas.
  • Conserve-o em frascos bem vedados.
  • Use-o em guisados, sopas, arroz, pratos de peixe para acrescentar cor e sabor.

Saúde à mesa: Espinafre  O espinafre, embora nativo do Médio Oriente, é um hortícola cultivado à escala mundial, muito apreciado...